quarta-feira, 4 de maio de 2016

RESENHA: O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares

Título: O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares
Autor: Ransom Riggs
Editora Leya
Páginas: 336
Ano: 2015

Confira a sinopse no SKOOB.

RESENHA

Olá, pessoas! Como andam as leituras? Eu engatei a quinta marcha e acelerei, mas foi por um bom motivo: acabei de ler o livro O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares. Como muitas pessoas estavam falando sobre esse livro e devido ao anúncio das gravações para a telona, não resisti à promoção da livraria e o comprei. No início, pensei que seria uma história de terror, um suspense, algo sinistro. Grande equívoco! A obra é fantástica, e a leitura flui muito bem. Senti a mesma sede e empolgação das leituras de Harry Potter e Percy Jackson. Recomendo.

Suspirei aliviado. Tinha explorado só dois metros da casa e já estava quase sujando a cueca. “Segura a onda”, disse para mim mesmo. Respirei fundo e fui em frente, o coração batendo forte.

 

O livro inicia com Jacob e seu avô, contando este ao neto as aventuras do seu tempo juvenil. Todos pensam que o vovô Portman é louco, inclusive Jacob não leva muito a sério essas histórias. O neto só passa a acreditar nos relatos de seu ancestral quando presencia um assassinato, tornando-se a única testemunha desse crime.

Na terça-feira à noite, a maior parte do que eu acreditava saber sobre mim mesmo se revelou estar errada. Na manhã de domingo, meu pai e eu deveríamos fazer as malas e voltar para casa. Só restavam quatro dias para resolver meu futuro.

Os fatos seguem com o procedimento padrão de um crime: interrogatório, investigação, buscas. O problema é que, mesmo Jacob relatando o que presenciou e descrevendo o assassino, ele é considerado louco, talvez algum produto resultante do estresse pós-traumático, e é encaminhado a um psicanalista.

 

Sob recomendação médica, Jacob e o pai fazem uma viagem. Destino: a Irlanda, palco da juventude e de muitos causos do vovô Portman. E é neste lugar que Jacob encontra, conforme as fotos que seu avô lhe deu (e estão no livro conforme são citadas), o antigo orfanato, bem como muitas aventuras e algumas crianças peculiares.

“Eu sou a diretora Peregrine” – disse ela, levantando o dedo para silenciar Emma. “Ou se preferir, como não está atualmente sob a provisão de meus cuidados, srta. Peregrine. É um prazer finalmente conhecê-lo”.

Como uma boa história, esse livro teve um desfecho, todas as ideias abertas foram concluídas, mas o autor foi bem esperto deixando a pontinha solta para que fiquemos na expectativa (para não dizer ansiedade) de ler o próximo volume (A cidade dos etéreos). Divertido e instigante, é possível ler essa obra em poucos dias. Ah, e se você fizer uma análise, encontrará além do bom humor, vários valores, como família, confiança, honestidade, respeito, entre outros. Com certeza é uma leitura de que você não se arrependerá.

E se você fosse uma criança peculiar, que habilidade você gostaria de ter? Conte-nos, estamos muito curiosos para saber as suas impressões (prévias e/ou póstumas) sobre essa obra fantástica!



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