Título:
Pássaros feridos
Autor:
Colleen McCullough
Editora
Bertand Brasil
Páginas:
672
Ano:
2003
Confira
a sinopse no site do Skoob
Olá, pessoas. Hoje quero compartilhar com vocês um livro
cheio de emoções... um clássico, na verdade. Pássaros feridos, da Colleen
McCullough, foi um livro que muito me indicaram. E não foram palavras ao vento,
o livro merece todo o respeito emanado. A linguagem e a sucessão dos fatos me
fez lembrar de O vento levou. Realmente uma linda história.
– É uma pena que não haja
dinheiro para manter os pequenos na escola. São tão inteligentes!
– Oh, Frank! Se os
desejos fossem cavalos, os mendigos fariam equitação.
Tudo começa com a nossa protagonista, Meggie Cleary, ainda
pequena, indo à escola e relatando a vida na Nova Zelândia. O tempo vai
passando, a família Cleary muda-se para a Austrália e as tramas começam a ser
desenvolvidas. A história se estende por vários anos, findando quando Meggie já
ultrapassara a casa de meio século.
– O senhor acreditaria,
padre, se eu lhe disse que só cheguei suficientemente perto de Fee para
dizer-lhe alô no dia em que me casei com ela?
– É claro que eu acredito
– disse o padre a meia voz.
Outro personagem muito importante, que merece seu merecido
destaque, é o padre Ralph de Bricassart. Este personagem tem uma participação
muito ativa trama. Ele é o pároco de Drogheda, palco principal de Pássaros
Feridos. Com muita devoção ao Senhor, Ralph resiste aos seus votos, ou pelo
menos tenta, até que alcança o que deseja: ascensão clerical.
Há outros personagens de destaque, porém com menos brilho
que esses dois já mencionados, como os irmãos de Meggie, sua mãe, seus filhos,
alguns amigos. Um fato que eu senti falta foi o desfecho do marido de Meggie.
Ele simplesmente foi deixado de lado na história, deixando no ar que ele
continuou na luta por seu sonho. Um ponto negativo? A parte em que a história
foca nos filhos de Meggie. É uma parte importante, porém, para mim, foi uma
parte menos acalorada, não tão empolgante.
Morrerei quando eu tiver escolhido a hora, e olhe que eu
não pretendo suicidar-me. É a vontade de viver que nos mantém esperneando,
Ralph; não é difícil parar quando realmente o desejamos. Estou cansada e quero
parar. É muito simples.
Assim como o livro me foi indicado, a mim foi relatado que
há uma minissérie, que já foi até exibida na TV aberta. Será que fiquei curioso
por ver essa versão televisiva? Não tenha dúvida. Claro que estou ciente de
que, assim como em O vento levou, muito deve ter sido suprimido, quando não
alterado. Não importa: quero ver (risos).
– De fato. Eu carecia de
humildade, e acredito que, de certo modo, aspirava ser o próprio Deus. Pequei
muito grave e indesculpavelmente. Não posso perdoar-me, e, nessas
circunstâncias, como esperar o perdão divino?
Enfim, apesar da quantidade de páginas, de ser um livro “de
respeito”, eu o li em menos de 10 dias. Não acreditava, antes de iniciar a
leitura, que a história fosse me devorar tão gulosamente. Realmente eu não
conseguia parar de ler, ansioso para descobrir o que aconteceria na sequência.
Se soubesse que seria assim não o teria deixado para ler tão tarde. Recomendo.
Curiosa! Adoro clássicos. Já vai para lista com certeza!!
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